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Autópsia revela causa da morte de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia

A conclusão foi informada pelas autoridades forenses locais.

Uma perícia realizada em Bali revelou hoje (27) que a publicitária brasileira Juliana de Souza Pereira Marins, 26, morreu em decorrência de um grave trauma adquirido ao cair da trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. 

Segundo o legista Dr. Ida Bagus Alit, foram encontradas escoriações e fraturas expansivas no tórax, ombros, coluna e coxa, que provocaram hemorragias internas severas. As lesões mais críticas, sobretudo no tórax e nas costas, foram as causas imediatas da morte. Não foram identificados sinais de sangramento por hipotermia, o que indica que ela morreu logo após os ferimentos, cerca de 20 minutos após a queda.

O corpo de Juliana chegou ao Hospital Bali Mandara por volta das 11h35 (horário de Brasília) na quinta-feira (26) e passou por autópsia na noite do mesmo dia.

📍 Contexto do acidente

Juliana caiu por volta das 6h30 do dia 21 de junho, no ponto chamado Cemara Nunggal, local bastante íngreme na encosta do Rinjani. Drones avistaram-na na encosta por volta das 17h daquele dia, mas o resgate foi prejudicado pela neblina intensa, clima adverso e terreno inóspito. Ela foi localizada já sem vida apenas na terça-feira (24), após quatro dias de buscas.

Repercussão e críticas

A família acusa negligência das equipes de resgate, afirmando que Juliana "sofreu grande negligência" e que, se as operações tivessem sido concluídas dentro de sete horas, ela poderia ter sido salva. A equipe médica, destacou as dificuldades de resgates em altitudes elevadas e terrenos extremos.

O governo indonésio, por sua vez, defendeu o empenho das equipes locais, alegando que a operação foi afetada pela coordenação entre instituições, variáveis climáticas e relevo acidentado.

Apoio oficial e traslado

A morte gerou repressão pública e indicou a mobilização de autoridades brasileiras. O presidente Lula determinou que o Ministério das Relações Exteriores ofereça total apoio à família, incluindo o translado do corpo ao Brasil. A prefeitura de Niterói também se prontificou a arcar com os custos da operação.

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Portal Primeira Voz/Foto: Reprodução/Redes Sociais



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