Dólar em alta estimula exportação da soja brasileira enquanto indústrias processadoras demandam menos por conta dos resultados negativos
Negócios nos portos ficam acima dos R$190/saca enquanto mercado interno paga entre R$186 a no máximo R$188 / saca
O mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou em campo positivo, porém, com tímidas altas nesta quinta-feira (29). Os contratos mais negociados terminaram o dia subindo entre 2 e 4,25 pontos, com o novembro valendo US$ 14,10 e o março com US$ 14,24 por bushel. Como explicou Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, há foco sobre os fundamentos, mas também atenção ao que o mercado financeiro sinaliza, em especial, neste momento, diante das notícias que partem do conflito entre Rússia e Ucrânia.
MERCADO BRASILEIRO
Sobre o mercado brasileiro, o consultor destaca o ritmo lento das processadoras - algumas inclusive paralisando suas atividades diante de margens muito comprometidas no esmagamento - e como as exportações, portanto, pedem mais soja agora.
"A demanda por óleo no mercado doméstico ainda está muito lenta, não se recuperou (...) outro fator, setor de rações levando da mão para a boca e, com a demanda doméstica lenta, a indústria paga menos que a exportação", afirma o consultor.
Assim, a semana no Brasil tem sido de negócios mais lentos - com cerca de 500 mil toneladas - com o produtor focado mais no plantio e diante de preços que são menos atrativos agora, também por conta da demanda interna mais contida.
Fonte: Notícias Agrícolas
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