Último boletim epidemiológico aponta 58.567 casos confirmados e 23 mortes pela doença
Com quase 60 mil casos confirmados, o Paraná ainda vai atingir o pico de casos de dengue, de acordo com avaliação da Secretaria de Estado da Saúde. A afirmação foi feita pelo diretor-geral da Sesa, César Neves, durante apresentação Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior - 3º quadrimestre de 2023 - na Assembleia Legislativa do Paraná.
A audiência pública de apresentação é promovida pela Comissão de Saúde do Poder Legislativo, abrangendo desta vez o período entre setembro e dezembro de 2023. Além de apresentar esclarecimentos das atividades e dos recursos destinados para a área de saúde, representantes da pasta detalharam o enfrentamento à dengue no Estado.
Conforme o último informe epidemiológico publicado pela Secretaria, o Paraná soma 58.567 casos confirmados, 155.500 notificações e 23 mortes. São ainda 37.436 casos em investigação e 53.519 descartados. "A epidemia de dengue está nos causando um grande prejuízo de pessoas doentes, pessoas afastadas do seu dia a dia e infelizmente até perdemos vidas por causa da doença", disse Neves.
Durante a audiência, os técnicos da Secretaria responderam aos questionamentos dos parlamentares e abordaram as ações realizadas pelo Estado para minimizar os efeitos da epidemia. O diretor-geral informou que o governo do Estado anunciou um aporte adicional de recursos para auxiliar os municípios no combate à dengue e que o valor será distribuído entre diversas áreas, tendo como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir insumos e intensificar a vigilância em saúde.
O presidente da Comissão de Saúde, deputado Tercílio Turini (PSD), lembrou a importância da população se envolver no combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. "Nós estamos passando por uma epidemia de dengue no Estado do Paraná e isso interfere na questão de atendimento. Muitas unidades ficam exclusivamente para o atendimento de dengue. O Estado e municípios têm muito que fazer, mas se não houver a colaboração e a sensibilização da comunidade, fica muito difícil fazer o controle", reforçou.
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Assessoria Alep/Foto: AEN
