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Responsável por um quarto da produção nacional, Paraná avança na colheita de feijão

 Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária mostra, no entanto, que houve perda de velocidade nesta semana em decorrência de chuvas. Dos 40% que faltam colher, a maioria está em maturação e mais sujeita a perdas.

Paraná avança na colheita de feijãoColheita de feijão em Irati. Foto: Gilson Abreu

Os produtores de feijão no Paraná conseguiram avançar de forma satisfatória na colheita da atual safra de feijão durante a última semana, retirando da terra produto de boa qualidade, mas a ocorrência de chuvas desde o último domingo trouxe nova preocupação.". O assunto é analisado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 27 de maio a 02 de junho.

Da projeção feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de que a produção brasileira de feijão em 2022 será de 3,1 milhões de toneladas, o Paraná deve participar com 26%, produzindo cerca de 798,7 mil toneladas. O volume engloba as três safras e representa a somatória dos três tipos: o feijão de cores, no qual tem predominância o carioca, o preto e o caupi.

O tempo seco da semana passada possibilitou que a colheita chegasse a 60% dos 303 mil hectares cultivados nesta segunda safra, que tem projeção de 605 mil toneladas. Dessas lavouras foram retirados grãos de excelente qualidade. No entanto, as chuvas contínuas nesta semana reduziram a velocidade e trouxeram preocupação aos produtores. Como 70% do restante está em fase de maturação, ainda há possibilidade de perdas. A situação pode ser menos crítica para os 30% em frutificação.

A maior oferta em decorrência da colheita começa a refletir no preço pago aos produtores. Na última semana houve redução de 6,6% e eles receberam, em média, R$ 382,00 pela saca de 60 quilos de feijão de cores. Quem plantou o feijão preto conseguiu um aumento de 1,4% comparativamente à semana anterior, recebendo, na média, R$ 211,00 pela saca.

A maioria do feijão de cores produzido em terras paranaenses é destinada aos mercados de São Paulo e para alguns estados nordestinos. Já o preto é preferido para o consumo nos estados do Sul e no Rio de Janeiro.

Redação AEN



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